30.3.13

Descoberta da Semana (2) - 23-30/03/2013 - OH/EX/OH - "Extant" (Dec.2012)


OH/EX/OH - "Extant"

Os OH/EX/OH foram uma das bandas surpresa do passado ano de 2012.
Aqui fica o seu último álbum em stream, via bandcamp.
Ainda podem lá ir e comprar o vinil ou, em alternativa, a versão digital num dos vários formatos de alta qualidade disponíveis.



Referências? ambient drone experimental pop weird United Kingdom

The Last Days from OH/EX/OH on Vimeo.





24.3.13

Descoberta da semana (1) - 18/25.03.2013 - >Wizards Tell Lies - "The Failed Silence" (Oct. 2012)


Wizards Tell Lies - The Failed Silence
 

Que tipo de música é? Sei lá... ouçam o álbum completo, com som mais ou menos alto, isolados... e deixem-se encantar. As tags deles são: electronic experimental rock alternative electronica psychedelia sci-fi UK. Ficamos na mesma, né? Só ouvindo.

Para mais informações:

http://www.wizards-tell-lies.co.uk/
https://soundcloud.com/wizards-tell-lies
http://www.facebook.com/pages/Wizards-Tell-Lies/125060400856243
http://simimansound.bandcamp.com/album/the-failed-silence

Há projectos paralelos, como podem comprovar ao explorar os URLs acima.

 




Livros sobre música que vale a pena ler (e que eu tenho, lol) - Cromo #24: João Lisboa - "Superstars - Andy Warhol E Os Velvet Underground"


autor: João Lisboa (tradução, actualização e anexos)
título: Superstars - Andy Warhol E Os Velvet Underground
editora: Assírio & Alvim (colecção Rei Lagarto - 22)
nº de páginas:213
isbn: 972-37-0302-7
data:1992





sinopse:


Introdução

«Mas em que é que o romance é uma forma superior de escrita? Eu tenho um formato que tento utilizar da melhor maneira e de que procuro dilatar as fronteiras. e, se retirar as palavras do seu contexto, elas continuarão vivas. É poesia, não necessita de música para se aguentar de pé. Este formato permite-me ser o mais conciso possível, sintetizar o máximo. A escrita de canções pop foi para mim uma formidável escola de concisão. Considero-a um quadro ideal: cada canção é um bloco mas cada bloco pode ser articulado com o seguinte. Tão bem que um disco acaba por ser um todo: princípio, meio e fim. Em toda a minha vida consegui escrever quatro álbuns assim: «Magic And Loss», «Songs Fro Drella», «New York» e «Berlin». Hoje em dia, já não quero gravar álbuns dispersos, difusos, isso deixou de me interessar. O formato da canção assenta-me como uma luva. Porque é que haveria de ser limitado? Há anos e anos que eu procuro demonstrar que se pode dizer e abordar tudo numa canção, adoro aquela impressão de zoom, é muito intensa, muito precisa. Parte-se de uma massa de dados, filtra-se e elimina-se, até se conservar apenas o essencial. Divagar, escrever sem limitações é tão fácil... Numa canção, cada palavra deve evocar uma imagem, tudo deve desfilar muito rapidamente.» (Lou Reed, 1992)

Por ocasião da abertura da exposição «Andy Warhol System, Pub, Pop, Rock» a 15 de Junho de 1990, na Fundação Cartier, em Paris, ocorreu o acontecimento que muito poucos acreditariam ainda ser possível: a reunião histórica, vinte e dois anos após a sua separação, da formação original dos Velvet Underground (Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Maureen Tucker) embora apenas por oito minutos, para a execução simbólica de Heroin. Antes, Reed e Cale haviam, a duo, interpretado diversos temas de «Songs For Drella», o requiem-homenagem de ambos a Warhol. Anunciada como evento só para repetir «de vinte em vinte anos», aconteceria, contudo, ainda mais uma outra vez, em estúdio, numa faixa de «I Spent a Week There the Other Night», álbum de Maureen Tucker em que (ainda que separadamente), em 1991, os quatro voltaram a reconstituir o lendário colectivo que liquidou a florida utopia dos anos sessenta e redefiniu assim os parâmetros para as décadas seguintes do rock 'n' roll.
Mais do que um mero concerto de circunstância sem outras consequências, a apresentação em Paris seria aproveitada pela equipa da revista «Les Inrockuptibles» para a organização de um desenvolvido dossier sobre os Velvet Underground, constituído por uma extensa entrevista quadripartida de feição biográfica (a persistente dificuldade no relacionamento entre os quatro obrigou à realização de questionários individuais) e por um dicionário ilustrando a multiplicidade de aspectos, cruzamentos de áreas e considerável descendência a que a intersecção do percurso de Andy Warhol com os Velvet deu origem. É esse trabalho que, revisto, desenvolvido e actualizado, agora se publica, no momento em que a merecida notoriedade de Lou Reed, John Cale e Moe Tucker é mais significativa do que nunca e a sua influência indiscutível.
Na secção do dicionário, todos os nomes, palavras ou expressões com asterisco (*) correspondem a entradas que dele constam. Exceptuam-se, naturalmente, os referentes a «Velvet Underground», aos seus elementos individuais fundadores (Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison, Maureen Tucker e Nico) e a «Andy Warhol» que, por serem sistematicamente mencionados, sobrecarregariam graficamente o texto. As adições decorrentes da tradução, revisão e actualização que não constavam do trabalho original vêm também sinalizadas como Notas do Trad. A estas foram igualmente acrescentadas notas adicionais (indicadas por um algarismo) incluídas em anexo, paralelamente com textos complementares e uma discografia.
João Lisboa.








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