Os OH/EX/OH foram uma das bandas surpresa do passado ano de 2012.
Aqui fica o seu último álbum em stream, via bandcamp.
Ainda podem lá ir e comprar o vinil ou, em alternativa, a versão digital num dos vários formatos de alta qualidade disponíveis.
Referências? ambient drone experimental pop weird United Kingdom
Que tipo de música é? Sei lá... ouçam o álbum completo, com som mais ou menos alto, isolados... e deixem-se encantar.
As tags deles são: electronic experimental rock alternative electronica psychedelia sci-fi UK. Ficamos na mesma, né? Só ouvindo.
autor: João Lisboa (tradução, actualização e anexos) título: Superstars - Andy Warhol E Os Velvet Underground
editora: Assírio & Alvim (colecção Rei Lagarto - 22)
nº de páginas:213
isbn: 972-37-0302-7
data:1992
sinopse:
Introdução
«Mas em que é que o romance é uma forma superior de escrita? Eu tenho um formato que tento utilizar da melhor maneira e de que procuro dilatar as fronteiras. e, se retirar as palavras do seu contexto, elas continuarão vivas. É poesia, não necessita de música para se aguentar de pé. Este formato permite-me ser o mais conciso possível, sintetizar o máximo. A escrita de canções pop foi para mim uma formidável escola de concisão. Considero-a um quadro ideal: cada canção é um bloco mas cada bloco pode ser articulado com o seguinte. Tão bem que um disco acaba por ser um todo: princípio, meio e fim. Em toda a minha vida consegui escrever quatro álbuns assim: «Magic And Loss», «Songs Fro Drella», «New York» e «Berlin». Hoje em dia, já não quero gravar álbuns dispersos, difusos, isso deixou de me interessar. O formato da canção assenta-me como uma luva. Porque é que haveria de ser limitado? Há anos e anos que eu procuro demonstrar que se pode dizer e abordar tudo numa canção, adoro aquela impressão de zoom, é muito intensa, muito precisa. Parte-se de uma massa de dados, filtra-se e elimina-se, até se conservar apenas o essencial. Divagar, escrever sem limitações é tão fácil... Numa canção, cada palavra deve evocar uma imagem, tudo deve desfilar muito rapidamente.» (Lou Reed, 1992)
Por ocasião da abertura da exposição «Andy Warhol System, Pub, Pop, Rock» a 15 de Junho de 1990, na Fundação Cartier, em Paris, ocorreu o acontecimento que muito poucos acreditariam ainda ser possível: a reunião histórica, vinte e dois anos após a sua separação, da formação original dos Velvet Underground (Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Maureen Tucker) embora apenas por oito minutos, para a execução simbólica de Heroin. Antes, Reed e Cale haviam, a duo, interpretado diversos temas de «Songs For Drella», o requiem-homenagem de ambos a Warhol. Anunciada como evento só para repetir «de vinte em vinte anos», aconteceria, contudo, ainda mais uma outra vez, em estúdio, numa faixa de «I Spent a Week There the Other Night», álbum de Maureen Tucker em que (ainda que separadamente), em 1991, os quatro voltaram a reconstituir o lendário colectivo que liquidou a florida utopia dos anos sessenta e redefiniu assim os parâmetros para as décadas seguintes do rock 'n' roll.
Mais do que um mero concerto de circunstância sem outras consequências, a apresentação em Paris seria aproveitada pela equipa da revista «Les Inrockuptibles» para a organização de um desenvolvido dossier sobre os Velvet Underground, constituído por uma extensa entrevista quadripartida de feição biográfica (a persistente dificuldade no relacionamento entre os quatro obrigou à realização de questionários individuais) e por um dicionário ilustrando a multiplicidade de aspectos, cruzamentos de áreas e considerável descendência a que a intersecção do percurso de Andy Warhol com os Velvet deu origem. É esse trabalho que, revisto, desenvolvido e actualizado, agora se publica, no momento em que a merecida notoriedade de Lou Reed, John Cale e Moe Tucker é mais significativa do que nunca e a sua influência indiscutível.
Na secção do dicionário, todos os nomes, palavras ou expressões com asterisco (*) correspondem a entradas que dele constam. Exceptuam-se, naturalmente, os referentes a «Velvet Underground», aos seus elementos individuais fundadores (Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison, Maureen Tucker e Nico) e a «Andy Warhol» que, por serem sistematicamente mencionados, sobrecarregariam graficamente o texto. As adições decorrentes da tradução, revisão e actualização que não constavam do trabalho original vêm também sinalizadas como Notas do Trad. A estas foram igualmente acrescentadas notas adicionais (indicadas por um algarismo) incluídas em anexo, paralelamente com textos complementares e uma discografia.
João Lisboa.
#60 - "Brian Eno (starsailor)" Fernando Magalhães 08.01.2002 150308 Do período pop: Here Come the Warm Jets (1973) - 9/10 Takin...
Escritos de Fernando Magalhães em Livro
Novo - Volume 8 - 2000
(publicado em 18.12.2024)
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(publicado em 30.04.2024)
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LULU (versões mais antigas - com alguns textos em falta, entretanto descobertos. Tal já não acontece com as versões mais actuais, publicadas agora na Bubok - Portugal - ver acima)
Volume 1 - 1988/1991
Volume 2 - 1992/1994 (460 páginas, formato maior que A4)
Volume 3 - 1995 (336 páginas, formato maior que A4)
Volume 4 - 1996 (330 páginas, formato maior que A4)
Volume 5 - 1997 (630 páginas, formato maior que A4)
Volume 6 - 1998 (412 páginas, formato maior que A4)
Volume 7 - 1999 (556 páginas, formato maior que A4)
Volume 8 - 2000 (630 páginas, formato maior que A4)
Volume 9 - 2001 (510 páginas, formato maior que A4)
Volume 10 - 2002 (428 páginas, formato maior que A4)
Volume 11 - 2003 (606 páginas, formato maior que A4)
Volume 12 - 2004/2005 (476 páginas, formato maior que A4)