30.8.22

Death In June - "Live May '82"


 O 3º concerto, de sempre, da banda:

1981
November 25 - Live at Central London Poly, London (with Birthday Party and Malaria - first concert)
1982
???? - Live at The Fridge, Brixton, London
May 28 - Live at Kings College, London (with This Heat) (Oh How We Laughed)
December 16 - Live at Farnham, Surrey (Farnham Surrey cassette)
1983
January 29 - Live at The Royal, Guildford (with White Colours)
...

+ informação aqui 





LIVNK82DIJ




SYNTORAMA - nº 16 / 1989 - "ELECTRÓNICOS LUSITANOS" (parte 3/4) - AMA ROMANTA -


 


AMA ROMANTA

 Uma das editoras portuguesas mais activas, editando deste o rock mais obscuro ao pop mais expressionista, passando pela música electrónica e o novo jazz. Aqui, vamos precisamente fixar-nos nesta faceta, que é a que nos interessa.

Falaremos de TÓ ZÉ FERREIRA, NUNO CANAVARRO, SEI MIGUEL. Nesta etiqueta também editaram discos os TELECTU (CAMERATA ELETTRONICA) e também se atreveram com PASCAL COMELADE (BEL CANTO).

TÓ ZÉ FERREIRA – Tem 25 anos, faz música electrónica e foi uma das grandes revelações da 1ª Mostra Portuguesa de Artes e Ideias.

Tem editado, pela etiqueta AMA ROMANTA o disco “MUSICA DE BAIXA FIDELIDADE”. – Música para computador.

 

TÓ ZÉ FERREIRA

Praceta Manuel Nunes Manique, 3 – 2º C

2750 – CASCAIS (PORTUGAL)


 

“Essencialmente sou um curioso, penso que as pessoas se deveriam interessar pelas coisas. Há tantas maneiras de vê-las e, é isso que é o mais importante. Não é dizer: eu penso isto, eu sou assim, tenho estas ideias, tenho esta personalidade” e ficar-se por aí. Isso não, meu Deus”.

TÓ ZÉ FERREIRA, no Semanário BLITZ

 

NUNO CANAVARRO. – É um músico que apareceu no início da década dos anos 80, como teclista do grupo STREET KIDS, com os quais gravou 3 singles e um LP. Estudou novas sonoridades juntamente com TÓ ZÉ FERREIRA no Instituto de Sonologia de Utrecht, na Holanda. A sua primeira experiência como produtor foi um maxi-single para o grupo MLER IFE DADA.

Tem apenas um LP gravado a solo e editado em Dezembro do ano passado, intitulado “PLUX QUBA – MÚSICA PARA 70 SERPENTES”. Para a gravação deste disco utilizou um sampler Mirage, um sintetizador Moog, um magnetofone de oito pistas e microfones, além de um Walkman Sony.


 

SEI MIGUEL. – É um músico que pratica “novo jazz”. O seu instrumento é a trompete de bolso. Tem editados dois LPs até agora, bem diferenciados e com formações distintas, com um período de tempo muito curto entre a edição de um e de outro.

“BREAKER”, o seu primeiro LP gravado directamente (live) com um Sony WM D3 em 3 salas diferentes, entre Dezembro de 87 e Janeiro de 88. Influências BE-BOP. Temas como: “BREAKER”, “THIRSTY?”, “THE MIRROR”, “KEY BLUES ABOUT BUILDINGS”, etc. … Acompanham SEI MIGUEL (trompete de bolso), FALA MIRIAM (trombone), BRUNO RASCÃO e ALEX GALLO (Guitarras), ZÉ NINGUÉM (saxofone), BRUNO NEXT e JOSÉ OLIVEIRA (percussões).

“SONGS AGAINST LOVE AND TERRORISM” editado no início de 89. Como o anterior, gravado live em quatro salas diferentes. SEI MIGUEL com o sexteto denominado “SANTOS DA CASA FM”; no seu som foram eliminados a bateria, baixo e teclados, dando lugar a uma outra guitarra eléctrica, percussões metálicas e tuba. Percebe-se um trio fundamental a destacar depois destes álbuns; SEI MIGUEL e a sua respectiva trompete de bolso, BRUNO RASCÃO na guitarra eléctrica e FALA MIRIAM no trombone de varas.

 

SEI MIGUEL

Rua das Chagas, 16 – 4º esq.

1200 LISBOA (Portugal)

 

AMA ROMANTA

c/o João Peste

Rua Coelho da Rocha, 46-1º D

1200 LISBOA (Portugal)

 

Estes discos estão disponíveis através do contacto da AMA ROMANTA


SLYNKTORAMA16






29.8.22

As Listas do FM - Brian Eno


 #60 - "Brian Eno (starsailor)"


Fernando Magalhães

08.01.2002 150308


Do período pop: 


Here Come the Warm Jets (1973) - 9/10 

Taking Tiger Mountain (by Strategy) (1974) – 9/10 


Período "Cluster" 


Another Green World (1975) – 10/10 

Before and after Science (1977) - 10/10 


Período "ambient" 


Discreet Music (1975) –8,5/10 

Music for Films (1978) – 9/10 

Ambient #1 Music for Airports (1978) – 9/10 

Ambient #4 On Land (1982) – 9,5/10 

Apollo Atmospheres & Soundtracks (1983) – 9/10 

Thursday Afternoon (1985) – 7/10 

The Shutov Assembly (1992) - 8/10 

Neroli (1993) - 7,5/10 


"Híbridos" 


Nerve Net (1992) – 7/10 

The Drop (1997) – 8/10 


BRIAN ENO & DAVID BYRNE 


My Life in the Bush of Ghosts (1981) – 8/10 


Os dois discos assinados como CLUSTER & ENO são ambos essenciais: "Cluster & Eno", de 1977 (9/10) e "After the Heat", 1978 (9/10) 


saudações enoeanas 


FM



starsailor

08.01.2002 231136


E os discos com o Fripp? São bons?



Fernando Magalhães

09.01.2002 160435


Não são bons, são...excelentes, mas também...terríveis! 

"No Pussyfootin'" (8/10) é, essencialmente, um disco de frippertronics e manipulação de tapes. Minimalista, obsessivo, influenciado pelas teorias de La Monte Young. 


"Evening Star" (9,5/10) é o disco luciferino por excelência. 

De cada vez que ouço a longa faixa que ocupa todo o lado 2 do vinilo, "An Index of Metals", tenho pesadelos (a sério!). Quem prestar atenção conseguirá ouvir no final deste tema o som, quase subliminar, de sinos - os sinos que andam associados à loucura! Terrífico, sem dúvida. 


saudações arrepiadas 


FM






26.8.22

SYNTORAMA - nº 16 / 1989 - "ELECTRÓNICOS LUSITANOS" (parte 2/4) - MISO ENSEMBLE -


 


MISO ENSEMBLE

Duo de flauta e percussões formado no ano de 1985 por PAULA AZGUIME e MIGUEL AZGUIME.

MISO ENSEMBLE “Música para flauta e percussão” é o título do primeiro LP desta nova editora independente “MISO PRODUÇÕES”, que tem previsto, desde o início, dedicar-se às músicas improvisadas, sem esquecer a áudiopoesia e outras experimentações alternativas. Mas vamos conhecer os MISO ENSEMBLE e a sua editora discográfica um pouco mais a fundo, através da entrevista efectuada a um dos seus responsáveis, MIGUEL AZGUIME, feita por correio na Parede (Portugal) em 1.5.89

MISO ENSEMBLE

Rua do Douro, 92 r/c

REBELVA 2775 PAREDE (PORTUGAL)


 ENTREVISTA

ROGELIO PEREIRA – Como surgiu a ideia do duo MISO ENSEMBLE?

MISO ENSEMBLE – A ideia de formar um grupo de música contemporânea, onde se desse especial importância à improvisação e exploração de novas técnicas instrumentais, paralelamente à criação de composições originais, foi o que esteve na origem dos MISO ENSEMBLE.

Baralhar as categorias demasiado definidas, misturar públicos diversos num esforço de comunicação e divulgação da música contemporânea, foi uma orientação constante dos MISO ENSEMBLE.

R. PEREIRA – Pensam seguir esta linha ou experimentarão introduzir novos instrumentos?

MISO ENSEMBLE – Concretizando, sem mais demoras, a ideia que levou à criação dos MISO ENSEMBLE, e principalmente por questões de tipo financeiro, os MISO ENSEMBLE tornaram-se, ao final de 6 meses, num duo, constituído por PAULA AZGUIME, flauta, e MIGUEL AZGUIME, percussão. Devido à intensidade e originalidade da linguagem musical do duo, decidimos, a Paula e eu, mantê-lo como a nossa principal actividade, não excluindo a hipótese de realizar um trabalho paralelo com uma formação alargada, em função das necessidades composicionais.

R. PEREIRA – São favoráveis à música feita com instrumentos electrónicos?

MISO ENSEMBLE – Os instrumentos electrónicos são meras ferramentas musicais como os outros instrumentos, e que, como tal, têm o seu campo de liberdades (timbres, dinâmicas, frequências, cores, formas, luz … ideias!). Movimentarmo-nos dentro desse campo e criar a música “perfeita”. Nos MISO ENSEMBLE, ainda que não esteja excluída a hipótese de usarmos instrumentos electrónicos, é sobretudo na extensão das técnicas instrumentais convencionais e na criação de novas técnicas com instrumentos acústicos, assim como nas possibilidades de relação entre a flauta e a percussão que o nosso trabalho mais tem incidido.


R. PEREIRA – Quais são as músicas que os atraem mais neste momento?

MISO ENSEMBLE – Todas, desde que sejam boas.

R. PEREIRA – Além do vosso trabalho como músicos, pensam editar mais gente na vossa etiqueta? Podem adiantar-nos algo mais sobre os vossos projectos futuros?

MISO ENSEMBLE – A MISO PRODUÇÕES está aberta a vários tipos de propostas musicais, estando neste momento programados para sair quatro discos: CARLOS ZÍNGARO – Violino solo. COLECTIVA – Grupo dirigido por CONSTANÇA CAPDEVILLE. ANTÓNIO SAIOTE – Clarinete solo (obras de compositores contemporâneos portugueses. PAULA AZGUIME – Flauta solo.

Os discos de CARLOS ZÍNGARO e de PAULA AZGUIME já se encontram gravados, sendo o disco de CARLOS ZÍNGARO o próximo a ser editado. Todos os discos são gravados digitalmente, mas ainda não sabemos se sairão em vinilo ou compacto. Gostaríamos também de gravar e editar poesia, mas neste momento não existem condições para concretizar esse projecto. A MISO PRODUÇÕES conta com o apoio pontual do Mecenato de Empresas.


R. PEREIRA – Tens algum tipo de contacto em Espanha?

MISO ENSEMBLE – Infelizmente, ainda não. Estamos neste momento a preparar uma tournée por Itália, e talvez fosse possível aproveitar este facto para realizar algum concerto em Espanha.

Gostaríamos muito que ver reunidas as condições para um encontro de músicos de várias áreas e intercâmbio musical de vários países, a nível de concertos e/ou de edição discográfica.

R. PEREIRA – A vossa música serviu de suporte a algum filme. Podem mencioná-lo?

MISO ENSEMBLE – Realizámos a música para dois filmes, ambos de JOAQUIM PINTO, “Uma Pedra No Bolso” (1998) e “Onde Bate O Sol” (1989). Trata-se de música especialmente composta para os filmes e não do aproveitamento de material já existente.

R. PEREIRA – Estão dispostos a exportar a vossa música para fora de Portugal?

MISO ENSEBLE – Contamos, a partir deste ano, realizar concertos e distribuir os discos fora de Portugal.

R. PEREIRA – Durante o ano passado percorreram um monte de kilómetros a visitar distintos lugares de Portugal. Como se desenrola, ao vivo, um concerto vosso?

MISO ENSEMBLE – Os MISO ENSEMBLE têm em concerto uma característica singular: A música transmitida directamente do artista para o público, passando pelo instrumento / instrumentista. O acto de criação é partilhado com o público em cada concerto, o que explica, possivelmente, a invulgar capacidade de comunicar, comover e apaixonar.


Para cada concerto escolhemos o que vamos tocar em função das condições acústicas da sala. Às vezes fazemos apenas duos, outras vezes tocamos cada um de nós sobretudo peças solo, não existe uma regra definida. Os instrumentos de percussão que utilizo não são sempre os mesmos, e o que tocamos, Às vezes é completamente improvisado, outras vezes está rigorosamente escrito. Para o prazer total de fazer música e o desafio renovado de comunicar, evitamos a rotina.

R. PEREIRA – Podes explicar aos leitores que música se pode ouvir no vosso disco e o que pretenderam com ela?

MISO ENSEMBLE – O disco foi gravado em concerto, em digital, e diretamente para pistas stereo, não havendo nenhum tipo de sobreposições, misturas ou tratamento de estúdio posterior. O resultado está muito próximo de um concerto: música para flauta e percussão em que florescem combinações sonoras que obedecem às exigências do nosso ritmo interior. A música existe e é preciso escutá-la.

SLYNKTORAMA16






25.8.22

Listas: "Melhores 2001 pop, folk, portugueses (FM)" - As Listas do Fernando Magalhães -


 #58 - "Melhores 2001 pop, folk, portugueses (FM)"


Fernando Magalhães

04.01.2002 160422


POP 


01-MESTRE AMBRÓSIO: Terceiro Samba 

02-DAT POLITICS: Sous Hit 

03-TO ROCOCO ROT & I-SOUND: Music is a Hungry Ghost 

04-RECHENZENTRUM: The John Peel Session 

05-STEVE FISK: 999 Levels of Undo 

06-DAVID THOMAS: Surf’s up 

07-RESIDENTS (THE): Icky Flix 

08-PANSONIC: Aaltopirii 

09-BUND DEUTSCHER PROGRAMMIERER: Stoffwechsel 

10-VERT: Nine Types of Ambiguity 

11-KLANKRIEG: Radionik 

12-OCSID: Opening Sweep 

13-EINSTURZENDE NEUBAUTEN: Berlin Babylon 

14-SERGEJ AUTO: Achtung Auto 

15-FORT LAUDERDALE: Time is of the Essence 

16-HOWIE GELB: Hisser 

17-ILPO VÄISÄNEN: Asuma 

18-BLECTUM FROM BLECHDOM; The Messy Jesse Fiesta 

19-TORTOISE: Standards 

20-STEREOLAB: Sound-Dust 

21-FENNESZ: Enldless Summer 

22-STEPHAN MICUS: Desert Poems 

23-PETER HAMMILL: What, now? 

24-MOUSE ON MARS: Idiology 

25-TRANSCHAMPS: Double Exposure 

26-LABRADFORD: Fixed:Context 

27-ZION TRAIN: Secrets of the Animal Kingdom in Dub 

28-KRISTIN HERSH: Sunny Border Blue 

29-ANJA GARBAREK : Smiling & Waving 

30-TARWATER: Not the Wheel 

31-RADIOHEAD: Amnesiac 

32-PROTEIN: Süss 

33-MATMOS: A Chance to Cut is a Chance to Cure 

34-DAKOTA OAK: Am Deister 

35-MESSERCHUPS: Miss Libido 2000 

36-PUB: Do you ever Regret Pantomime? 

37-GROENLAND ORCHESTER: Nurobic 

38-AIR: 10000 Hz Legend 

39-PLAID: Double Figure 

40-PHANTOM SLASHER: Phantom Slasher 


PORTUGUESES 


01-JORGE PALMA: Jorge Palma 

02-KUBIK: Oblique Musique 

03-ZZZZZZZZZZZZZZZZZP!: FB56 

04-MOLA DUDLE: Mobília 

05-MAFALDA ARNAUTH: Esta Voz que me Atravessa 

06-SATURNIA: The Glitter Odd 

07-FICÇÕES: Ocidental Praia 


FOLK 


01-BRASS MONKEY: Going & Staying 

02-NORMA WATERSON: Bright Shiny Morning 

03-STEVE ASHLEY: Everyday Lives 

04-GHYMES: Rege (disco de 1999...) 

05-DD SYNTHESIS: Swinging Macedonia 

06-TRI YANN: Le Pelegrin 

07-MIKVEH: Mikveh 

08-MARTIN SIMPSON: The Bramble Briar 

09-ARDENTIA: Ardentia 

10-MOHAMAD REZA SHAJARIAN & KAYAN KALHOR: Night Silence Desert 

11-KORNOG: Kornog 

12-MANUEL LUNA: Romper El Baile 

13-MERCEDES PÉON: Isué 

14-RÉGIS GIZAVO: Samy Olombelo 

15-MAKÁM & IRÉN LÓVASZ: Kolinda 

16-BUSTAN ABRAHAM: Fanar 

17-CRAOBH RUA: If Ida been here, Ida been there 

18-KEPA JUNKERA: Máren 

19-COLIN REID: Tilt 

20-ARNAUD MAISONNEUVE: War Vord ar Mor 


NOTA: Ainda não ouvi o "Rosa Mundi", da JUNE TABOR. Provavelmente entraria (entrará?) na lista dos melhores- 


NOTA 2: Alguns dos discos nomeados nas três listas foram editados antes de 2001. Usei como critério o facto de as audições (ou respectivas edições nacionais) terem acontecido em 2001. 


NOTA 3: O "Sitar" indiano não tem tradução. Nada a ver com a cítara. O que acontece, aliás, com a maioria dos instrumentos tradicionais característicos de determinadas regiões. Há centenas deles, com nomes estranhíssimos. Traduzi-los para português não faz muito sentido, até porque muitos deles não existem fora dessas regiões. 


NOTA 4: Estive esta semana em férias (ainda estou!). Regresso em força na 2ª-feira. 


Saudações 


FM



César Laia

04.01.2002 160432


Bela lista, Fernando :)


Mas não resisto a alguns comentários gerais :D


Pelo que escreveste ao longo do ano, não contava com Tortoise no Top 20, e contava com Matmos no Top 10. Houve para aí mudanças de opinião, não? 


Ainda não ouvi Mestre Ambrósio! :(


Mas ouvi Mercedes Peon, e fiquei bastante desapontado... 


O disco da June Tabor era capaz de entrar o meu Top 30, se tivesse ouvido mais cedo. Numa lista folk, terá o seu lugar assegurado :)


Li a tua critica ao "Berlim Babilon" e escusado será dizer que logo que posso, compro! :)


Bom resto de férias! :)


César



Fernando Magalhães

04.01.2002 160446


Convém esclarecer que houve uma série de discos que, na altura critiquei com nota "8" (caso dos Matmos) e que, na presente lista, foram "ultrapassados" por outros que, na altura, tiveram nota "7" (caso dos Tortoise). 

Tal disparidade deve-se, essencialmente, a posteriores audições que alteraram, para cima ou para baixo, as respectivas classificações. Mas são poucos os casos em que isso aconteceu e, de resto, entre um "7" e um "8", por vezes a diferença de "qualidade real" é mínima... 


O disco da Mercedes Péon vale pela força e originalidade com que apresenta a folk da Galiza (o oposto dos ultratradicionais ARDENTIA...). 


JUNE TABOR: GRRRRRRRRRRR...estou à espera que o disco me chegue da distribuidora (à borla, claro...) e os tipos ainda não o têm! Devia mas era tê-lo comprado na FNAC quando o vi lá, já para aí há uns 10 dias! Só que agora, depois do Natal, os $$$$$$, percebes...  


FM



mp

04.01.2002 170557


"Esta Coisa da Alma" é o álbum anterior do Camané e o "Lupa" é de 2000. 


Os Zês e os Pês não estão ao contrário :)



Fernando Magalhães

04.01.2002 180640

Ops. Tens toda a razão!  


Quanto ao álbum da Mafalda Arnauth, trata-se, como é óbvio, de "Esta Voz que me Atravessa"! 


E o Godinho, vou ter então que tirar... 


FM



Mário Z.

04.01.2002 170501


Nas disparidades anotei sobretudo duas: a grande descida dos por ti muito celebrados Phantom Slasher; a colocação de Vert em 10º lugar... Gostei desta última, porque é um disco com muito para descobrir, em sucessivas audições, e porque tenho a impressão (estarei certo?) de que a maioria dos foruenses não terá ouvido o disco... 



Saudações 


Mário



Fernando Magalhães

04.01.2002 180648


O álbum dos (do...) VERT é, de facto, um álbum para ir assimilando e descobrir aos poucos, o mesmo acontecendo, de resto, com o dos BUND DEUTSCH PROGRAMMIERER. 


Quanto a Phantom Slasher, acontece precisamente o contrário. É um daqueles discos despretensiosos cujo prazer de audição tem muito a ver com o momento e a disposição do auditor. 


Não me choca nada ouvir a June Tabor cantar em alemão e francês. :) A SHIRLEY COLLINS, por ex., tem temas cantados em francês que são uma delícia. 


saudações (às listas):)


FM





22.8.22

TQ Zine - 55: Fanzine TQ55: Fanzine música: Fanzine Julho 2022


Fanzine

TQ Zine

Issue 55

Julho de 2022

48 páginas

UK

http://tqzine.blogspot.com/


 O TQ zine é um magazine / fanzine que recupera, em todos os sentidos, o espírito DIY dos famosos e numerosos fanzines dos anos 80. Com melhor apresentação, face aos meios técnicos ao nosso dispor neste época, não deixa de evidenciar, mal olhamos para ele, o referido espírito DYI. É aliás fruto do trabalho "solitário" de Andrew Wood, aka Andy Wood, aka TarQuin, aka @TarQuin23. Já vai no número 55 e só agora o descobri, pelo que este é o primeiro número aqui recenseado. A assinatura de 6 ou 7 números é barata e tem a vantagem de não parar na alfândega (pelo menos este não parou). Vale bem a pena. Confiram em http://tqzine.blogspot.com/.

É ainda possível comprar os números atrasados, se bem que muitos (e dos mais interessantes) estejam esgotados, como por exemplo, um dedicado em exclusivo a Kaus Dinger (arghhh) - TQ48 - . A propósito, este é um fanzine essencialmente dedicado à música, mas com a particularidade de cada número ser temático e de a música ser abordada nas suas mais variadas vertentes. No caos do presente número, o tema é a música, ou antes, os músicos e a doença mental. Vários artigos e entrevistas debruçam-se sobre esta problemática duma forma muito honesta, directa e frontal. Os músicos e a música tratados neste fanzine são todos "underground" e desconhecidos. Estão a ver já, é aqui que está o que interessa. Neste e noutros fanzines mais obscuros que, como disse no início, desde há uns tempos começaram de novo a florescer, logo a seguir às cassetes :-)

Last but not the least, cada fanzine é sempre acompanhado por um conjunto de yum-codes que permitem o download das versões digitais de trabalhos, principalmente dos músicos que contribuem para esse número do fanzine... isto para além de 7 ou 8 de boas-vindas, aquando da subscrição do fanzine.

Deixo-vos, abaixo, com o editorial de Kieran Mahon, que co-edita este número é é um músico já relativamente conhecido no meio. A entrevista de fundo é com o John Geiger Ohlin, aka The New Emphatic.





TQ55 – ‘The Mental Health Issue’ is available from 15th July and is a massive 48 pages and includes up to 4 subscriber only Yum Codes from;


Difficult Art and Music

Jonas Geiger Ohlin

Megaheadphoneboy

The New Emphatic


EDITORIAL

TQ55 has been co-edited by Kieran Mahon & TarQuin

Why bother? A while back I wrote to Tar Quin and suggested that I maight submit a piece for TQ on the subject of being a creative person and balancing this with everyday life and the many challenges this brings. I certainly felt like I had something I wanted get off of my own chest about this, but Andy suggested it might be a good idea to expand upon this theme and create a special issuel dedicated to mental health. I'd like to thank him for this and the opportunity to contribute to TQ alongside a handful of my musical peers. I'd also like to thank him for his patiente with me and the stream of missed deadlines along the way.

The tortured artist trope has always been questionable, but does being a creative person lead to certain outcomes? If you make music and you are part of a small/no audience underground, are there periods of despondency and why do they happen? How does a person balance their creative needs with the everyday responsibilities of family, work and paying bills? Has social media added pressure and expectations to the mix?

When you've spent hours and hours crafting a sprawling noise symphony that's taken every ounce of your heart and mind, that you somehow found the time and space to make, how do you feel three days after sharing when Bandcamp stats tell you no one has downloaded, and no one has even listened to more than four minutes of your 45 minutes piece? And you feel embarassed sharing it one more time on Twitter because the harsh indifference is too much to take, and you don't want to moan about it on there again. Or post that, "Sod it, I am giving up" message - again, and all the while you can see the successes of others and they eat away at you. You know you're supposed to be a better person than that.

What do you do when you've not been able to sit sown and focus on the idea that's been in your head because you get home from work knackered each evening, and the dinners need cooking, the clothes need washing, and you're got a debt nagging at you, and you've lost the power cable to your mixer somewhere in the bedroom, and you still don't have a space to set your gear properly, but the idea doesn't go away and instead becomes a monster, no longer giving you pleasure at the creative possibilities, but now just another weight on your mind. A burden.

Yet you keep going. Because it isn't a choice. It is just what you do. And on better days you realise that is how it is for everyone, one way or another. The universe isn't conspiring against you. You will find time. You will make time. Because you must.

Then, just before you hit 'send' on your doom Tweet you see that two people have downloaded your latest offering, and someone else has posted a nice comment about it. This isn't trivial. It is what you need. Just a little bit of recognition from yourself. You're doing the right thing. Keep going.

Kieran.


Colaboradores deste número:

Kieran Mahon

Paul PMZ

Ola Aldous

Jonas Geiger Ohlin

Chris Whitehead

Beano

Daniel Hignell

Andy Myers

Ian Cusack

Daniel Gregory

Acep Hale

Tarquin











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