Mark E. Smith apresenta neste livro algumas das peripécias por que foi passando ao longo de toda a sua vida com o grupo musical inventado por si: os The Fall. Os The Fall são uma instituição musical britânica, banda criada no período pós-punk e que desde então apenas conheceu um líder, apesar de ter passado até aos dias de hoje por milhentas formações, num corrupio de músicos sem par. Existe até um livro que conta a história dos “outros” Fall. A ideia generalizada é que essa instabilidade acontece devido ao carácter irascível do seu timoneiro.
Ora, aqui Mark E. Smith dispõe-se a desmistificar essa “verdade” apresentando o seu lado da história. Uma história composta por largas dezenas de edições de álbuns de originais, muitos concertos e muitos equívocos. Segundo Smith, o problema é que os seus companheiros ou pretendiam ser estrelas rock, ou não suportavam a pressão, ou pretendiam obter créditos de coisas que não haviam feito, ou simplesmente as relações degradavam-se com tempo, entre outras razões para as várias cisões verificadas ao longo da história do grupo. Conta ainda a sua longa luta para manter sempre os The Fall em actividade, a sua exigência na qualidade do seu trabalho, quer artística quer técnica, os muitos baixos por que passou. Não tenhamos dúvidas que Smith é realmente uma personagem. Com uma personalidade muito forte, traçou desde o início uma estratégia de vida, que passava pela manutenção da banda em actividade, e tem lutado contra ventos e marés para continuar a perseguir esse objectivo. O livro está escrito numa forma cronológica, acompanhando essencialmente as sucessivas edições dos trabalhos mais marcantes da banda, que comenta, mas servindo isso também para recordar os factos contextuais em que cada uma dessas obras foi escrita, desde a sociedade à política, passando pelo futebol e a sua vida privada (mulheres e família), até à indústria da música e aos livros, telemóveis, drogas e bebida. Destas suas memórias escritas ressalta um homem que podia ter sido uma estrela rock se quisesse, mas optou por manter a sua integridade pessoal e estética, lutando sempre por mudar e evoluir, fazer a música que gosta e não vender-se à indústria musical, como várias vezes teve oportunidade. Nesta aspecto Mark sublinha até que as editoras ditas independentes são muito piores que as majors, aproveitando-se muito mais dos artistas e explorando-os sem qualquer dose de vergonha., dando exemplos concretos que se passaram consigo. Também sempre preferiu manter os velhos amigos de sempre, nunca se misturando com a socialite musical, aproveitando aqui para pôr a nu o comportamento de algumas stars, como David Bowie e outros. Filho de pais pertencentes à classe operária (o pai era canalizador) nunca renegou esse passado que lhe incutiu os valores que ainda hoje mantém e que o têm posto a salvo de todas as tentações que a profissão que exerce proporcionam. Chama ainda a atenção para a podridão em que o futebol, a música, a política e a sociedade têm caído, por comparação aos tempos em que era criança e jovem, mas sem qualquer mágoa nostálgica, limitando-se a apontar factos indesmentíveis. E a todos os que sempre o acusaram de suicidário, depressivo, alcoólico, entre outros mimos, apenas responde que enquanto ele ainda por cá se mantém, e em plena forma artística, muitos desses já desapareceram há muito, literal ou artisticamente. Uma personalidade fascinante que este pequeno livro de duzentas e poucas páginas permite conhecer: Mark E. Smith, o “dono” dos The Fall, de quem o saudoso John Peel não se fartava de dizer serem a melhor banda de rock do mundo.
Citações do Livro
Fiquem agora com algumas citações respigadas ao acaso do livro, por forma a sentirem minimamente o tipo de atmosfera criada pela descrição de alguns factos e opiniões de Mark E. Smith. “eu sempre acreditei fortemente no casamento. Não há nada pior que viver com uma mulher se não se for casado com ela – pelo menos, segundo a minha experiência. Porque nunca se tem a certeza do que se passa. Sou um conservador com um ‘c’ pequeno nestas matérias. Para começar, não ficas tão lixado – podes dizer, ‘esta é a minha mulher’, e os tipos deixam-na em paz. E ela sente-se bem também.”
“Eu não julgo as pessoas pela aparência. Nunca encontrarás ninguém interessante se o fizeres – essa é a minha filosofia. Qual é o gozo de andar com pessoas que se parecem contigo? Em todo o caso, ninguém se parece comigo. Na realidade são todos iguais – todos diferentes mas a mesma coisa: hippies, góticos e todos os outros.”
“Sempre pensei que na sua pura essência do rock era completamente uma forma-não musical. O rock não é de certeza uma forma de música. Odeio quando as pessoas dizem: ‘Oh. Mas a produção é tão má que nem conseguimos perceber as letras.’ Se é só isso que querem, então deviam ouvir música clássica ou o Leonard Cohen”
“… Foi a mesma coisa com o The Culture Show. Eles entrevistaram-me em Wolverhampton no dia em que fiz 50 anos. Apareceram três deles a olhar como o Mork e a Mindy e o meio-irmão do Mork. Não tinham a mínima noção acerca da banda, nem sequer tiveram a preocupação de ouvir o novo álbum. Faziam perguntas como: ‘O David Bowie também vai fazer cinquenta anos este ano mas eu não o estou a ver a celebrar em Wolverhampton num Domingo chuvoso à noite. Isto é muito à Fall, não é? Celebrar o seu aniversário desta forma? ‘ Quer dizer, que merda de pergunta é esta? Primeiro, eu não sou o David Bowie – é uma comparação sem sentido. E o facto de estarmos a tocar em Wolverhampton é porque simplesmente tínhamos um concerto marcado para Wolverhampton num Domingo à noite”.
Obter mais informação
Este interessante site apresenta dezenas de críticas e classificações aos álbuns mais significativos do The Fall: http://www.adriandenning.co.uk/thefall.html
Link site official E o site oficial dos The Fall, muito completo e com uma navegação sóbria mas muito eficiente e cativante. Encontram lá toda a informação acerca do grupo: http://www.visi.com/fall/
Depois da questão “O que é o RIO?”, a próximo mais complexo, e diabolicamente difícil de responder é “O Que É o Zeuhl?”. De facto, esta questão ainda é, provavelmente, mais complicada de responder, pois o “Zeuhl” nunca foi uma categoria “definida” ou um estilo de música. Assim, numa série de 4 artigos, eu (Alan Freeman) vou tentar revelar o mistério deste género musical único, explorando as suas raízes e as suas ramificações.
Jazz e Underground Este fenómeno musical único cresceu em França nos inícios da década de 70, centrado no baterista de jazz parisiense Christian Vander e da sua banda Magma. No decurso da segunda metade da década de 60 Christian foi um explorador na cena do novo jazz, capaz de acompanhar na qualidade do seu trabalho muitos dos músicos de jazz americanos que se centravam nessa cena. Neste dias de pré-rock, ele trabalhou em todos os géneros de campos do jazz, com Jean-Luc Ponty por algum tempo, e com o altamente influente Jeff Gilson (onde conheceu um inovador músico polaco expatriado, Jeff Seffer), e numerosos outros. O catalisador para os Magma parece ter sido a banda de rhythm ‘n’ blues, Chinese, em que participava Christian e um aventureiro baixista chamado Bernard Paganotti. Um virtual discípulo de John Coltrane, Christian era dessassogegado pelos seus mentores precocemente falecidos, que criou um objectivo na vida que consistiu em criar uma música visionária que ele pensava que era capaz de emular o mesmo espírito. Mas pareceu-lhe que teria de fazer tudo de uma maneira diferente. Juntou-se com músicos para formar uma banda chamada Zorgone, que se transformou depois em Magma. Mas o catalisador mais esquisito na banda foi Klaus Blasquiz, um cantor com formação clássica da região basca do sul de França, adepto e explorativo como cantor de blues na parte final da década de 60. Klaus foi o cantor líder na primeira banda de Richard Pinhas: Blues Convention. Conta-se que Klaus se juntou aos Magma por puro acaso apenas porque era amigo do guitarrista daqueles: Claude Engel. O estilo único da forma de cantar de Klaus ajudou muito a definir os Magma. O grupo também contava com o prestigiado multi-talentoso Teddy Lasry, filho do famoso criador de esculturas sonoras. Uma Nova Linguagem
A banda transformou-se um conjunto de músicos muito diversos, com uma grande variedade de influências. Mas Christian não queria que os Magma fossem como as outras bandas de Paris tal como os Triangle ou os Martin Circus, que adaptaram o psicadelismo Inglês para a música francesa. Essas duas bandas obtiveram, paradoxalmente, muito sucesso em França mas não no estrangeiro, apesar de algumas das suas canções serem escritas em inglês. Os Magma, por sua vez, não cantavam em francês ou inglês! O passo radical e sem precedentes foi criar a sua própria linguagem, uma forma híbrida fonética de alemão, francês, inglês e latim, que se tornou conhecida como “Kobaiano”, idealmente adequado para uma concussão operática de blues/rock/jazz avant-garde. À parte este conceito surgiu uma música única também, com uma série de regras diferentes das formas normais do rock e do jazz.
Magma – Zeuhl Wortz Kosmik
Os Magma foram sempre ambiciosos. O seu epónimo álbum de estreia foi um duplo LP, uma obra conceptual elaborada agora frequentemente referida como “Kobaia” (o título da faixa de abertura) que conta uma história de ficção científica estranha. Começando numa veia jazzística psicadélica, as vocalizações ‘bluesy’ de Klaus conseguem-se quase sempre compreender como em inglês, algo como “Kobaia, nós temos de deixar este mundo, e ir na direcção do Sol…”, mas aí de novo – talvaez não seja bem isso. Nesta canção temos grooves complexos, pedaços de jazz em fora de ritmo, até peças que soam a algo como um híbrido de Chicago (Chicago Transit Authority, para ser mais preciso), The Mothers, Funkadelic e Sun Ra. Sim, realmente fora de tom, jazz-rock com Groove e esquisito também! Muito underground, forçando novas fronteiras da invenção e criatividade, é uma singular engendragem que funciona na perfeição. Pensem nas Malaria, por exemplo, que apresentam aqueles elementos de jazz de comédia fora de tom, elementos esses que são característicos da maioria do underground francês mais antigo, tal como os Red Noise, Komintern, Mahjun. Com letras que são apenas muito levemente inteligíveis a história/conceito não obstrui a música, que é altamente complexa, carregada de drama, cheia de solos e mudanças inesperadas. Verdade que alguns bocados vocais são um pouco extremos e leva algum tempo até nos habituarmos. Afinal, o álbum inicial dos Magma carrega um trabalho de pura inventividade – um rock/jazz/psych completamente estranho com todos os tipos de criatividade, avant-garde, clássica e pedaços semi-operáticos, etc. Mas ainda não estávamos na presença do verdadeiro zeuhl, era apenas o início das suas muitas facetas. Continuando a história, temos 1001º CENTIGRADES, de 1971, que nos leva para terrenos ainda mais inóspitos, com apenas três longas faixas, largamente focadas à volta de estruturas de jazz bizarras numa música centrada na bateria, pontuada pelas vocalizações únicas de Klaus. Aqui a música é composta num nível quase sinfónico, com todo o tipo de movimentos, passagens e estranhas criações sónicas entranhadas no tecido da música. Estes eram os Magma no seu ponto mais fora do limbo e surreal e, por causa disso, é ainda uma música fresca e única nos dias de hoje. Um desvio que ajudou a definir o “zeuhl” foi o projecto Univers Zekt, dirigido por Laurent Thibault, um músico, produtor e engenheiro, profundamente envolvido na história dos Magma, que dirigia então os estúdios no chateau d’Hérouville. O álbum THE UNNAMEABLES saiu na pequena editora de Laurent, a Thélème, com a participação dos membros dos Magma de então contendo o jazzer latino Tito Puentes no trompete e aparições de convidados de membros das anteriores formações dos Magma (entretanto não documentado na história das gravações dos Magma), nomeadamente: Lionel Ledissez (também dos Ergo Sum) e Zabu (mais conhecido como cantor de blues). Aqui podemos encontrar as raízes jazz e blues dos Magma, para além de um número de trechos noutros campos musicais. Trata-se de um álbum muito diversificado. Contudo, esta foi a etapa final da primeira fase da história dos Magma e o início de uma outra. Foi também o começo de uma expansão da família “zeuhl” dos Magma. Francis Moze dos Gong, Jeff “Yochk’o” Seffer formaram um combo de fusões jazz underground, chamado Perception, que mais tarde se transformaram nos ZAO, com o teclista dos Magma, Fraçois Cahen. Mais acerca deles mais tarde neste artigo. Por volta de Março de 1972 temos também a ligação Belga, com os ex-membros dos Arkham: Daniel Dennis e Jean-Luc Manderlier que se juntaram ao grupo. Ter dois bateristas nos Magma não resultou e Daniel deixou o grupo após dois concertos, mas levou consigo a inspiração para a sua nova banda: Univers Zero.
Magma – O “Zeuhl” Definido
Aparentemente, foi o improvável evento de jamming com Michel Colombier e Herb Alpert na festa do produtor de topo Giorgio Gomelsky, em Julho de 1972 que levou Herb a assinar com os Magma pela sua A&M Records. Uma oportunidade para este grupo radical atingir um nível internacional? Bem, sim, apesar da primeira tentativa para a companhia, MEKANIK DESTRUKTIW KOMMANDOH ter sido rejeitada. Era uma versão negra com um grande coro (tal como editado em CD como MEKANIK KOMMANDOH), e obviamente não o híbrido “rocky” funk/soul/clássico que a editora queria. Os Magama rearranjaram o trabalho de acordo com os desejos da editora. De acordo com um artigo no primeiro número da Aura (uma fanzine de volta de 1978) a maioria da imprensa britânica criticou asperamente os primeiros trabalhos dos Magma e foi precisamente MDK que provocou em alguns deles, como Steve Lake, da Melody Maker, os enalteceu e considerou os Magma como “importantes!”. Estranho, pois para mim MDK foi um grande desapontamento, muito pretensioso e operático para o meu gosto. Apesar disso, ele desenvolveu o género Zeuhl. Mas eu não o considero como um primeiro passo de sucesso neste novo género musical. De acordo com a capa do LP, MDK foi o terceiro movimento de “Theusz Hammttaahk”. O quê? Bem, “Theusz Hammttaahk” ele próprio foi um grande trabalho composto por Christian Vander em 1971 que nunca apareceu como trabalho de estúdio (apesar de numerosas versões ao vivo terem apareceido em CD, dos quais, o recentemente editado Theusz Hammttaahk na edição BBC IN CONCERT, classifiquei como a melhor de todas. E a segunda parte? Era “Wurdah Itah” que apareceu depois de MDK, não como um álbum dos Magma, mas como banda sonora de “Tristan & Iseult”, por Christian Vander. Trata-se de uma versão esquelética da dos Magma, centrada na percussão, piano e baixo, com complexas partes vocais. Notoriamente cativante isso deveu-se em grande parte à adição de um novo herói do Zeuhl, o extraordinário baixista Jannick Top. Para mim, o álbum seguinte, KOHNTARKOSZ é o Magma definitivo e a sua quintessência do Zeuhl, pois as maiores obras do álbum funde as melhores partes do anterior trabalho numa complexa fusão, com tudo de Carl Orff até ao avant-garde rock, que funcionam muito bem em conjunto, numa música cheia de complexidade e dinâmica. Esta foi a primeira vez que as partes multi-vocais funcionaram realmente bem, com as vozes masculinas e femininas conduzindo brilhantemente o fundo de pianos e órgão, ou cantando de forma ritualística contra o esqueleto sonoro formado pelo baixo e bateria, no qual vários teclados e a guitarra (de um inglês, Brian Godding). E tudo isto fundido numa forma definitiva de música. E depois, havia também Ork Alarm, de Jannick Top’s a mais extraordinária peça de Zeuhl até ao momento. Um duplo LP ao vivo apareceu pouco depois (1975) mostrando como os Magma eram uma banda constatemente mutante, com Bernard Paganotti no baixo (imitando muitos dos estilismos que Top trouxera para o som dos Magma) e o violinista de jazz Didier Lockwood fazendo a ponte entre as partes de guitarra e de violoncelo. Hoje em dia há muitas edições em CD documentando várias formações dos Magma desta época, mas a mais extraordinária é o álbum INÉDITS, o qual (com algumas das primeiras gravações) capta algum do som mais experimental dos Magma liderados por Jannick Top. Provavelmente o mais diversificado e experimental álbum de estúdio de todos, é UDU WUDU, que apresenta muitas encarnações dos Magma em apenas um disco. A faixa de abertura era decepcionantemente brilhante a jazzy, em grande contraste com a escura e ameaçadora Troller Tanz e Zombies. Apesar de reduzidos a um trio na opus que ocupa a totalidade de um dos lados do disco, De Futura, este é, sem dúvida um dos melhores momentos dos Magma. Aqui podemos escutar uma complexa multi-pista conduzida com potência extrema pela equipa instrumental de Vander & top, na qual a utilização da electrónica é extraordinária, com Blasquiz a adoptar algumas das vocalizações mais agressivas de sempre. Apesar de se tratar de um álbum marcante, era óbvio que os Magma estavam em estado de grande desorganização interna por esta altura. A faixa Weidorje precedeu uma ramificação dos Magma com o mesmo nome, que acompanharam extensivamente os Magma nos seus concertos e que editaram um dos mais refinados álbuns de Zeuhl. Mas, UDU WUDU foi também o fim de uma era, e (para mim) os Magma nunca mais voltaram a ser os mesmos. Como sempre, Christian Vander estaria envolvido em numerosos outros projectos, tal como combos experimentais, grupos de jazz e variadas ramificações dos Magma. A história completa é muito complexa. Gradualmente, por causa disto, e também porque toda a troupe anterior dos Magma se dispersou, os álbuns subsequentes: ATTHAK e MERCI, ambos muito mais melodiosos e cada vez mais afastados da música inovadora que era a dos Magma anteriores. Soul, gospel e elementos de funk aqueceram demasiado a música, e sem Klaus Blasquiz, até as vocalizações únicas em kobaiano foram sacrificadas. Os Magma acabavam aqui.
O Legado
Inevitavelmente, as reuniões dos Magma foram regulares. A mais importante delas foram os concertos de 1980, intitulados “Retrospektiw”, em que grande parte do clã Magma se reuniu e tocou de novo junto. Mais recentemente, houve outras versões dos Magma, e o projecto Offering, vários discos a solo de Vander e uma enorme quantidade de gravações de arquivo dos Magma emergiram na própria editora dos músicos, seventh Records e AKT. Um novo grupo, “Electronic Magma” actuou recentemente nos EUA e na Alemanha, com críticas a serem bastante favoráveis. Mas o verdadeiro legado dos Magma é toda a música que espalharam. É um vasto e único mundo de música fazendo a ponte da electrónica com o jazz puro e o soul, com híbridos de tudo o mais que se conseguir imaginar no meio. Há muito para ouvir e descobrir, por isso espero que estes artigos vos simplifiquem a vida!
Em números futuros a Audion apresentará mais três artigos… Parte 2: A família Magma e as ramificações Parte 3: O legado do Zeuhl francês Parte 4: O mundo alargado do Zeuhl
Aparentemente o livro definitivo sobre os Magma foi escrito nos anos 70 por Antoine de Caunes (sim, o francês tolo preferido dos britânicos), apesar de nunca ter visto uma cópia. Gostaria de saber se existe alguma versão em inglês.
#60 - "Brian Eno (starsailor)" Fernando Magalhães 08.01.2002 150308 Do período pop: Here Come the Warm Jets (1973) - 9/10 Takin...
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