30.7.25

Livros sobre música que vale a pena ler - Cromo #118: Vários - "man is the animal: a coil zine issue two"


 

autor: Vários
título: man is the animal: a coil zine - issue two
editora: Temporary Boundary Press
nº de páginas: 64
isbn: N/A
data: 2021
1ª Edição




Temporal Boundary Press

temporalboundary@gmail.com

“The boundary is undefined”


Published Winter solstice 2021


Copyright Temporal Boundary Press and individual contributors


Edit by Cormac Pentecost


Em Inglês


Papel brilhante e grosso de excelente qualidade, fotográfico.


Contents

Man is the Animal – 4

A Slip (or a Jump) In Beverley Road, by Nick Soulsby – 6

Letter to the Esoteric Order of Dagon, by John Balance – 13

Towards a Magickal Appreciation of Coil, by Patrick Weir – 15

Agapanthus: Four Poems for John Balance, by Jeremy Reed – 26

The Caosphere, by Stephen Sennitt – 34

Shakespeare, Jarman, Coil: A Conversation, by Cormac Pentecost – 40

Everything Keeps Dissolving, by Sheer Zed - 48




24.7.25

Livros sobre música que vale a pena ler - Cromo #117: José António Moura - "Cadernos De Divulgação - Teoria E Prática 1.2"


 

autor: José António Moura
título: Cadernos De Divulgação - Teoria E Prática 1.2
editora: Marte Instantânea
nº de páginas: 100
isbn: N/A
data: 2024
1ª Edição - Primeira tiragem de 60 exemplares



P2

THE SOUND OF THE DRUM

DRIVES OUT THOUGHT. FOR

THAT REASON IT IS THE

MOST MILITARY OF INSTRUMENTS.

 

P3

«Querem discorrer sobre o slogan ‘Conformar Para Desformar’?

 

Não, isso foi o Stevo… não tem nada a ver connosco! Isso foi uma coisa que lixou tantas bandas. Tantas bandas disseram ‘Temos óptimas ideias, vamos ser mesmo diferentes e vamos mudar as atitudes das pessoas… mas o que faremos é seguir a norma, conseguir que as pessoas se interessem e depois então desviá-las’. Em 90% dos casos, as pessoas que se conformam nunca chegam à fase do desvio porque têm de manter o seu público. A noção de ‘Conformar Para Deformar’ é maioritariamente uma treta.»

 

Stephen Mallinder (Cabaret Voltaire) em conversa com Richard Jevons para a revista Overground, 1984

 

«O prazer é uma coisa que o escuro não tem. Tem doer; faz doer. A música do escuro é o som de um sofrimento que se ouve e se condói consigo mesmo. Não fala da simples tristeza, do arrependimento, da chuva, do Outono no coração. Não fala – grita. Grita para que doa ouvir o grito do que lhe dói. Como as imagens de uma morte alheia, no grão intocável de um «écran» de televisão. E deste escuro, deste desespero que não se conteve, nenhuma luz, nenhuma saída se consente ou espera.»

 

Miguel Esteves Cardoso, “A Noite Nacional”, jornal Blitz, 19 de Novembro 1985

 

 

Todas as imagens digitalizadas para escala de cinza a partir de objectos de arquivo pessoal.

 

José António Moura: textos (excepto onde creditado ou óbvio), recolha e manipulação de imagens, composição gráfica, paginação, tradução, revisão (assistida por Pedro Santos).

 

Na face: Rascunho de carta para Mike Keane (Royal Family And The Poor), 1988.

Página 2: Cassette Ecstasy Under Duress (Test Dept, 1984).

Página 99: Composição a partir do papel de carta da Antler Records.

No verso: 12” Junk Funk (SPK, 1984).

 

Impresso em risografia no estúdio DESISTO. Primeira tiragem de 60 exemplares.

 

Marte Instantânea, 2024.

 

P4

Imagem dos TEST DEPT.

(tirar foto)

 

P5 col. 1

Páginas de texto e imagens que assinalam muitos anos de divulgação de música. Demonstra-se como, a partir da perspectiva de fã, se circula para outros papéis mais activos. Nada se inventa, propriamente, mas tudo se ergue do nada. Como em outros percursos, são as ligações que se fazem que identificam a personalidade, são as escolhas de umas coisas em detrimento de outras, incontáveis vezes, que distinguem o nosso percurso de outros. Curiosidade, anotações, cópia, iniciativa e aprendizagem com quem já fazia o mesmo. Benefício da generosidade de pessoas que abriram portas, facilitaram contactos, gravaram e emprestaram música, deram oportunidades. Sem elas, tudo seria mais difícil e menos interessante.

 

O arquivo espelha o percurso e as sensações com bastante evidência e, por isso, o texto está ao seu serviço, não funciona em autonomia nem se reclama biográfico. Por isso, também, encontra-se fragmentado de acordo com a sequência cronológica / temática das imagens, frequentemente como legenda. Ainda assim, espera-se fluído e suficientemente elucidativo. 

Absorver informação e reflectir sobre ela. Comunicá-la. A sua música e os discos continuavam a dar formação artística, social e política. Rasto de cassettes bem importante para primeiras abordagens, uma verdadeira fundação para o trabalho de divulgação. A correspondência com artistas e editoras, iniciada em 1987, começa neste número a ser apresentada de forma a completar a narrativa. A apresentação não é sempre integral mas sobretudo focada em certos assuntos relacionados com histórias pessoais, iluminação de algum detalhe técnico interessante ou pormenor histórico inserido na cena portuguesa da época. Este património segue em edições seguintes dos Cadernos.

 

P5 col. 2

PARTE 3

Test Dept, SPK, cassetes, correspondência, Antler, Siglo XX, The Klinik, Vomito Negro, Interrail, Electronic Body Music, etc.

Assumida a opção estética principal no gosto e na divulgação, passagem para a experiência imersiva da documentação, conhecimento, descoberta do que parecia estar do outro lado da camada de verniz que reveste a realidade consensual. Uma certa reprogramação. Escola do submundo. Contactar com aspectos feios, violentos, reprimidos na sociedade. Questionar a “normalidade”.

Muito novo para viver Throbbing Gristle e a sua doutrina de subversão do Normal, abracei com entusiasmo outros grupos com teoria suficiente sobre assuntos controversos e/ou com carga política. Na geração seguinte, Neubauten pareciam bastante directos, a sua acção e a sua música eram o programa, mas Test Dept e SPK, por exemplo, geravam explicitamente mensagens de (re)acção, revolta e esclarecimento através de textos e frases nos discos. Alguma dessa informação foi apanhada a posteriori para enriquecer programas de rádio ou textos publicados. O primeiro contacto com essas bandas foi através de cassetes gravadas com os discos. O som bateu primeiro, só depois a teoria.

A prolongada luta dos mineiros ingleses em 1984-85 gerou música de apoio e comentário sócio-político, desde a via mais tradicional de Billy Bragg ao acompanhamento electrónico de Robert Calvert (Hawkwind) e As tácticas de choque dos Test Dept. Estes últimos representavam na ideologia mas também no som o combate das classes trabalhadoras na indústria pesada. Simbolicamente, gravaram um álbum com o coro de mineiros grevistas do sul do País de Gales (Shoulder To Shoulder, 1985) mas foi em The Unacceptable Face Of Freedom (1986) que o grupo melhor expressou artisticamente a sua posição política na questão dos mineiros e outras preocupações socio-políticas da época.

A entrada no disco foi imediata, o espírito ficou cativo. Aprender sobre a luta dos mineiros em Inglaterra, quem era Enver Hoxha, tentar entender e descodificar os excertos de rádio ou TV incluídos no álbum, “The Crusher” e “Fist” como veículos de adrenalina. Saber mais para transmitir mais. Depois, descobrir que metade do single de estreia de Test Dept (Compulsion, 1983) era produção Kirk / Mallinder (Cabaret Voltaire). Beating The Retreat mais rude, sombrio, fetichista – “Sweet Sedation” com batida 4/4 que, passados 20 anos, se misturava com techno, e a voz irada que suplantava Nitzer Ebb; “Total State Machine” como protótipo da percussão industrial em forma catártica, energizante; “Spring Into Action” como comando para agir. Ecstasy Under Duress, o entusiasmo na adversidade e um monte de postais evocativos da onda. Tudo reforçado na imaginação, com o corpo a seguir em privado.

Ainda sobre The Unacceptable Face Of Freedom, em artigo pára o Blitz n.º 90, (22 de Julho de 1986), Ricardo Saló descrevia «a sensação que, uma vez por outra, todos nós experimentamos quando se nos depara um disco cuja superioridade nos esmaga, deixando-nos tragicamente a meio caminho entre a impotência para desencadear uma abordagem sabida e a recusa de lhe tocarmos sequer com as pontas do dedos com receio que isso possa perturbar a sua imaculada perfeição. (…) Que corpos estranhos são estes que tão superiormente se borrifam para a música tal como a conhecemos e – pior ainda – a respeitamos?» Conseguem-nos «deixar a pensar como teria sido o Triunfo da Vontade se realizado por Eisenstein no cenário de Metropolis.»

 

THERE IS A HAIL OF EVENTS UNDER WHICH EVERY PERSON STANDS UNSHELTERED, UNABLE TO COMMAND THE STORM’S WITHDRAWAL. WHAT MINOR PROTECTIONS WE CONSTRUCT ARE EPHEMERAL, SHACKS AGAINST THE CONSTANT ONSLAUGHT. I HAVE NO PACIFIST’S DREAM OF MUSCLE. ACTION MUST BE ANSWERED BY BETTER ACTION. DECONSTRUCTION BY CONSTRUCTION. WHEN THE ENEMY ATTACKS YOU MUST INDUCE HIM TO TURN THE WEAPON AGAINST HIMSELF. ALL THE POWER WHICH STANDS AGAINST YOU IS YOUR POTENTIAL POWER AGAINST WEAKNESS BECOMES POWER AGAINST POWER; RUNNING FOR COVER IS NO SOLUTION. SAFETY CAN ONLY BE ACHIEVED BY TURNING THE STORM BACK ON IT SELF.

Test Dept, Beating The Retreat, 2LP









Cadernos de Divulgação 1.2

from Marte Instantanea

Book/Magazine

A5, 100 páginas, escala de cinza, impressão em risografia, papel de textura rude, lombada segura.

Terceiro capítulo de uma série em progresso. Conhecer processos de divulgação de música através de arquivos de gente que o faz (ou fez) com suficiente dedicação e atenção às margens. Os "Cadernos de Divulgação" não terão regularidade assente e pretendem documentar actividades e artefactos resultantes da vontade em divulgar música num país largamente periférico em relação às principais e mais excitantes movimentações do mercado e da imprensa. Por onde se começava? Como se fazia? Com que se fazia? E o que se fazia?

Nesta edição, fase de contacto com discurso político, social e psicológico, portas para um submundo de resistência e denúncia do socialmente seguro e instituído. Muita teoria consumida. Início sério de correspondência com artistas e editoras.

Série com numeração 1 entregue a José Moura, um dos sócios co-fundadores da Flur (www.flur.pt), Holuzam (holuzam.bandcamp.com), Príncipe (principediscos.bandcamp.com), também parte de Major Eléctrico e outras estruturas / equipas mais ou menos duradouras desde a década de 1980. DJ, artista sonoro com CDs editados, fez rádio, escreveu, entrevistou, programou, coleccionou, arquivou, inventou, experimentou, vendeu discos, desenhou flyers, fez a editora Marte Instantânea em 2020 e é no simbolismo desse selo que se lançam os "Cadernos de Divulgação".

---

A5, 100 pages, greyscale, risograph print, rough textured paper, solid spine, Portuguese language.

Part three in a series dedicated to the act of divulging music, based on physical archives kept by people who did it with enough dedication in a country (Portugal) always largely on the periphery of the most interesting scenes and press. Where to start? And how? With what? And doing exactly what?

In this issue: a period of contact with political, social and psychological discourse, open doors to an underworld of resistance to the socially safe and established. A lot of theory was consumed. Also, the beginning of serious correspondance with artists and labels.


Issue 1.2 continues to focus on the archives of José Moura, co-founder of Flur (www.flur.pt), Holuzam (holuzam.bandcamp.com), Príncipe (principediscos.bandcamp.com), also part of Major Eléctrico and other structures/teams since the 1980s. DJ, sound artist with 2 CD releases (Discmen at soundcloud.com/discmen), he was a radio host, wrote about music, interviewed people, programmed, collected, archived, invented, experimented, sold records, designed flyers, did the Marte Instantânea label in 2020. Most of the activities described above are still ongoing. 
  less

Sold Out







14.7.25

LP - Jornal de Música - nº 36


 

Director: João Fraga

Chefe de Redacção: Rafael Gouveia

Ano I

Nº 36

75$00

Semanário: 6 de Junho de 1989


coisas + importantes (e desenvolvidas)

na capa:

1. IK Mux - Públicas Confissões - artigo e fotos - 2 páginas, com texto por Monteiro Fernandes e Fotos por Diogo Félix

+

- Love And Rockets - Para quando nos sentimos enganados... - Jorge Pereira - artigo 1 página

- The Cure - When You Wish Upon A Star - artigo de 2 páginas, por Pedro Moura

- Doutores E Engenheiros - Igual ao litro - artigo de 1 página, por João Pedro Costa

- Braga: Finalmente Domingo, artigo de uma página a propósito do lançamento da compilação "Braga - À Sombra de Deus", por... anónimo ...

- Humphrey Bogart - artigo de 2 páginas por Maria João Gouveia























26.6.25

LP - Jornal de Música - nº 32


 

Director Interino: João Pedro Costa

Ano I

Nº 32

75$00

Semanário: 8 de Junho de 1989


coisas + importantes (e desenvolvidas)

na capa:

1. Ocaso Épico - Aqui, Rádio Macau - Artigo e Entrevista, 2 páginas, por João Pedro Costa.

+

- Ama Romanta - A Outra Face, artigo, 1 página, por João Duarte

- MMM Coimbra 89 - Simples entre iguais - reportagem, 1 página, por Pedro Rosa Mendes

- ... Of Tanz Victims - "Música Meditativa Para Cadáveres Agitados" (Não, Não é o mesmo que dizer "Goth") - Entrevista e artigo, 2 páginas, por José António Moura / Refúgio
























12.6.25

Revistas Musicais - Crafting Room Magazine - Issuel 01 / 2025


 





1391

Various

Vários

Crafting Room Magazine – Issue 01

Crafting Room Recordings Magazine

Colecção: Magazine

Nº 1

Na capa:

Featuring:

Welly

Trip Westerns

Maximillian

Unicorn Baby slay

& many more

CRR

Issue

01

Ver ANEXO 14

N/A

2025

N/A

116

Revista / Musical / Fanzine / Magazine / Música / Brighton / UK

N/A

Comprei juntamente com 4 k7s, no bandcamp, em meados de 2025. Oferecram-me uma k7 e 2 yum-codes e a própria revista tinha um yum-code.


ANEXO 14

Letter from the editor:

Welcome to the first edition of Crafting Room Magazine!

This has been a while in the making; assembling musicians and artists from across the scene to create a snapshot of the cultural movement within Brighton.

In this magazine you will find opinion pieces, interviews, advice, reviews, insights and (I hope) inspiration.

When you read through this magazine, I hope you feel inspired to contribute to your local scene, perhaps for the first time. There’s so much to get involved in and so many incredible people to learn from.

Archie Sagers

 

Edited and arranged by:

Archie Sagers

Writers: Ellice Marsh, Oscar Godfrey, Jessica James, Maximillian, Archie Sagers, George Riley, Katie Foxley, Sophia Metliss

Photographers:

Freddie J Watts, Katie Foxley, Archie Sagers, Sofia Metliss, Lalionne Photography, James Devine, Akos Szoro, Miyuki Wang

Huge Thanks to: Jasmine & to all the incredible artists, writers, photographers & contributers.

Contact:

craftingroomrecordings@gmail.com

Follow us on Instagram and Twitter: @crafting_rooom

www.craftingroomrecordings.com

The views expressed by contributors don’t necessarily reflect the views of the magazine or label.

50% of profitszine, goes to ‘Save The Children’

 

Contents:

6. Welly

Words by Archie Sagers

18. Unicorn Baby Slay

‘Kitsch as a Drug’

22. Katie Foxley

‘Photographing Flip Top Head and Everlysian’

30. Oscar Godfrey

‘Dinner with Multidisciplinary Artists’

38. Trip Westerns

‘Tour Diaries’

44. George Riley

‘Notes on the Scene’

46. Jamie Broughton & Fredie J Watts

‘Edges & Meeting Points’ – Poetry

54 Maximillian

‘Track by Track Album Breakdown’

62. Billy Marsh

Interview by Archie Sagers

66. The Great Escape & Bands Boycott Barclay’s

Words by Ellice Marsh

74. Sofia Metliss

‘Film Photography in Brighton’

80. An Anxious Person’s Guide to Gig-Going

Words by Mia Brady & photos by Joshua Vintaer

88. Oral Habit

Interview & words by Jessica James

98. CRR Brighton Compilation 2024






1.6.25

LP - Jornal de Música - nº 23


 

Chefe de Redacção: Maria João Guerreiro

Ano I

Nº 23

75$00

Semanário: 6 de Abril de 1989


coisas + importantes (e desenvolvidas)

na capa:

1. Coil - Entrevista e fotos de Miguel Santos - 2 páginas.

2. Van Der Graaf - 

Peter Hammill / Vand Der Graaf Generator - Artigo de 3 páginas por João Pedro Costa

+

- Futurismo e Dada - Artigo de 2 páginas por João Peste

- Ocaso Épico e Objectos Perdidos no RRV - Crítica meia página por Maria João Guerreiro

- Jorge Ferraz - rubrica Confesso (proustiana) 1 coluna - Palavras Incisiva de Jorge Ferraz (Santa Maria Gasolina Em Teu Ventre!)

- Roídos de pena, roídos de esperança - reportagem por Artur Abreu - 3ª Sessão da 2ª Mostra de Música Moderna - Coimbra 89
































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