7.12.12

"Zeuhl" - Parte 4: "O Zeuhl à Volta do Mundo", secção 7/9: Canadá


Parte 4 – O Zeuhl À Volta Do Mundo

Nota: Como o Zeuhl é um conceito tão abstracto, recomendamos vivamente que, antes de ler este artigo, leia os anteriores (partes 1 a 3). Depois, então, pode ser que tudo faça mais sentido.

Nos três anteriores artigos você leu, sem dúvida, tudo o que há para saber sobre o Zeuhl, e se este for um tema de interesse para si, certamente que os leu com atenção redobrada.
No anterior vimos o legado do movimento e, reparámos, entre muitas outras coisas, que o Zeuhl permeou também o RIO, para além de outros movimentos.
Mas... e no mundo? Bem, você conseguirá encontrar referências Zeuhl nos lugares mais improváveis, e existem inúmeras dedicatórias bizarras ao espírito dos Magma, à linguagem Kobaia e ao Zeuhl em geral. Neste artigo vamos tentar destilar o interessante e o curioso, numa qualquer forma de viagem coerente, ao longo do globo.


Canadá



Devido à cultura Franco-Canadiana do Quebec, é óbvio que alguma correlação na cena musical ocorreria, o que se verificou com uma versão híbrida Canadiana dos ZAO, que emergiu a certa altura.
Os Línfonie eram, de certa forma, uma espécie de banda paralela Canadiana dos Magma, como inovadores na mistura de culturas e estilos tão diversos como o jazz, o psicadelismo e o avantgard. Também conseguiam ser seriamente clássicos, e são famosos pela sua versão rock de In C, de Terry Riley. Fans do Zeuhl, contudo, devem verificar o LP1 do seu duplo VOL. 333, que captura um espírito muito próximo do som inicial dos Magma, mas numa longa suite em LP. O seu vocalista, Raoul Duguay, tornou-se bastante famoso na cena pop Canadiana.
A banfa Canadiana dos anos 70, os Maneige, que também contavam com a colaboração de Raoul Duguay como convidado no seu segundo álbum, LES PORCHES, e tinham uma boa dose de influência Zeuhl na su música. Tudo isso está disponível no seu período clássico inicial, em LIVE MONTREAL 1974/1975 que é mais um jazz/folk peculiar ao estilo dos Henry Cow de então. Herdeiros do trono dos Maneige foram os Miriodor, formados por volta de 1980 na cidade do Quebec, e que se mudaram para Montreal em 1985. Os seus primeiros álbuns eram como que uma diferente progressão lógica dos Maneige, com elementos da e música sistémica (Michael Nyman, Lost Jockey) e a música Zeuhl/neo-chamber (Art Zoyd, Univers Zero), mas depois eles dispersaram-se por outros tipos musicais.



Miriodor – TOT OU TARD (MC: Rio 57) 3+5/84 & 12/86 1987
Miriodor – MIRIDOR (LP: Cuneiform RUNE 14) 1/88 1988 (CD: Cuneiform RUNE 14) «+ 5 tracks de TOT OU TARD» 1993
Miriodor – 3RD WARNING (CD: Cuneiform RUNE 14) 3/91 1991
Miriodor – JONGLERIES ÉLASTIQUES (CD: Cuneiform RUNE 78) 3/95 1996





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