autor: Will Sergeant
título: Will Sergeant - "Bunnyman, A Memoir"
editora: Constable
nº de páginas: 238
isbn: 978-1-47213-503-2 (hardback), que é o meu
editora: Constable
nº de páginas: 238
isbn: 978-1-47213-503-2 (hardback), que é o meu
978-1-47213-502-5 (trade paperback)
data: 2021Primeira Edição.
Growing in Liverpool in the 1960s and '70s, when skinheads, football violence and fear of just about everything was the natural order of things, a young Will Sergeant found that the emerging punk scene provided a shimmer of hope amongst a crumbling city still reeling from the destruction of the Second World War .
Through school-day horrors, teenage insecurities and unnerving occult encounters, Sergenat was always fuelled by and thrived on music. Pennies were scraped together for the latest record or a night at Liverpool's punk club, Eric's. It was this devotion that led to the birth of the Bunnymen, to the days when he and Ian McCulloch would muck around with reel-to-reel recordings of song ideas in the back parlour of his parents' council estate house. Chance meetings led to finding a community - friends, enemies and many in between - amongst those who would become post-punk royalty, Dead or Alive, Frankie Goes to Hollywood and The Teardrop Explodes.
It was an uphill struggle to carve their name in the history of Liverpool music, with early gigs disrupted by technical difficulties and an eternally temperamental drum machine. But what started with a nervous first gig, an out of tune guitar and lyrics sung from a pocket notebook, became something truly iconic, as Echo and the Bunnymen created cult classics like "The Killing Moon", "The Cutter" and "Lips Like Sugar". By turns wry, explicit and profound, Bunnyman is the long-awaited story of how Will Sergeant foun himself in the right place at the right time and became a pioneer of the post-punk area.
UK£20.00
O livro é simpático. Não é uma pérola de literatura, mas se fosse nem eu a conseguiria ler, tão mau é o meu inglês. Portanto, tudo bem. Também não é a história dos Echo & The Bunnymen (certamente haverá outros livros sobre esse tema), e muito menos a história do SUCESSO dos Echo & The Bunnymen.
É um singelo livro de memórias, escrito por uma pessoa simples e humilde, sem percurso académico, tímido e solitário, complexado e complexo, na sua infância e juventude, cujos traços manteve ao longo da sua vida.
A história de um trabalhador pobre dos arredores de Liverpool, oriundo de uma família complicada e pobre também. A vida para ele não foi fácil.
E a história que conta é essa mesmo, da sua vida simples e comum de miúdo e adolescente dos subúrbios que, por acaso, perdão, por acaso e por paixão, ambição e grande força de vontade, se tornou músico.
Mas as luzes da ribalta sempre o incomodaram e continuam a incomodar.
Mais de metade do livro fala da vida familiar, escolar e de brincadeiras (às vezes não muito leves) do grupo lá da rua.
E isso foi uma das coisas que mais me sensibilizou. Quase que me revi ao espelho, não só na personalidade do autor mas também nas brincadeiras e ocorrências que refere terem-se passado na sua escola e rua, não tanto na sua casa.
A bicada constante ao politicamente correcto sobre muitas das coisas que nós, adolescentes e crianças fazíamos na altura e que agora são mesmo crime. OMFG!!!! Hoje, qualquer otário "defensor" de uma "causa" consegue, mais do que irritar, ter poder e influência (que não se sabe de onde lhe vem) para pôr qualquer pessoa normal em sérios sarilhos. Exemplos não faltam. É só folhear os jornais do dia ou ver os programas televisivos, ainda mais invasivos.
Não é que o mundo esteja perdido, já os gregos diziam o mesmo a propósito da juventude e das diferentes gerações. Só que agora já não é um problema de juventude... qualquer idade serve para continuar a ser idiota (ou a protegê-los e apoiá-los) e incomodar os outros com os seus traumas, manias, parvoíces, causas, mas vivendo, quase sempre, à custa dos que criticam, os pais.
Como diria o outro: "o mundo está perigoso".
Mas voltando à vaca fria. A partir do meio do livro, além da vida pessoal, extramusical, começam os episódios da formação atabalhoada dos Echo, cujo sucesso, que a basearmo-nos na descrição do autor, foi um autêntico milagre. Mas acho que não. O Will é que é humilde e um pouco "misantropo", não suportando as "pavonadeadelas" da maioria dos envolvidos no meio. Pelo livro, além de muitos músicos e outras personagens da cena punk post-punk de Liverpool, sobretudo dos membros da banda e de Julian Cope (ominipresente), ressalta também o feitio peculiar de Ian McCulloch.
Do percurso de sucesso da banda, muito pouco.
Ainda bem!
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