29.6.15

Memorabilia: Revistas / Magazines / Fanzines (93)


Que É Feito Dos Heróis Do Rock Português?
Os Percursos Dos Protagonistas Do "Boom" Do Início Dos Anos 80

Dossier de 14 páginas na revista Pública (Suplemento do jornal Público) - 14 de Novembro de 1999
Por Dulce Furtado



Além do artigo de fundo com opinião e apontamentos de entrevistas sobre muitos grupos, há destaques especiais (à parte) sobre os grupos:
UHF
Grupo de Baile
Da Vinci
Heróis do Mar
Tantra
NZZN
RoxigénioTáxi
Já Fumega
CTT
Trabalhadores do Comércio

Tantra
Cinema e Restaurantes

Manuel Cardoso, 46 anos, despiu definitivamente as vestes do seu alter-ego Frodo e, depois do fim dos Tantra, chegou ainda a editar dois álbuns a solo. Mais tarde virou-se para a produção de discos para outras
bandas e depois enveredou pela composição de música para jingles publicitários. Profissionalmente está hoje ligado ao cinema desempenhando funções de director de estúdio de pós-produção de filmes. Nos
intervalos do trabalho, vai tocando com uma banda, a Everness, num restaurante macrobiótico de Lisboa. Entretanto, reformulou os Tantra com novos músicos e promete gravar entre o final deste ano e o princípio do próximo. Sem tentações de regressar à vida de músico está o baterista Tó Zé Almeida, 43 anos, há muito mergulhado nas actividades da empresa de produção publicitária e televisiva Panavídeo, da qual é um dos proprietários. A prematura dissolução dos Tantra permitiu-lhe estar disponível para outros projectos musicais, então já embalados pelo "boom" do rock português. Levou a sua inesgotável energia rítmica para os "Heróis do Mar", uma das mais carismáticas bandas da época, e aí permaneceu até à dissolução do grupo, trocando só então e definitivamente a bateria pelas cãmaras de filmar. Pedro Luís, 37 anos, o teclista que substituiu Armando Gama nos Tantra logo após a edição do álbum "Mistérios e Maravilhas", também foi a tempo de apanhar nova boleia na vaga do rock português dos anos 80. Apareceu logo em 1982 com os Da Vinci, banda que, embora não se dê muito por isso, ainda anda por aí. Do baixista Américo Luís, o primeiro dissidente dos Tantra, na altura substituído por Pedro Ayres de Magalhães para a gravação do último álbum da banda, "Humanoid Fleshj", não se encontrou o rumo.





1 comentário:

vf disse...

http://www.publico.pt/noticias/jornal/os-pioneiros-do-rock-portugues-126502

ainda dá para ler no site do publico

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